Tendinopatia do Aquiles

Tendinopatia do Aquiles

O que é?

A tendinopatia do Aquiles é um processo inflamatório e degenerativo que atinge o tendão calcâneo, sendo formato pelo tríceps sural, que é responsável por movimentos comuns como a corrida e a caminhada. Sua função é ligar o osso do calcanhar e distribuir a força dos músculos para o osso.

Esse problema é reincidente em esportistas das modalidades de corrida, salto e até mesmo atletas que praticam esportes de forma esporádica, como a caminhada.

Por que esportistas estão predispostos?

Tendinopatia do AquilesA inflamação tendinosa se dá porque existem atletas que exigem mais do que o necessário da região, aumentando a intensidade de treinamentos sejam eles de corrida, caminhada ou salto.

Tipos de tendinopatias do Aquiles

Não insercional: o problema ocorre na região média do tendão, em regiões pouco vascularizadas de 2 cm a 6 cm acima da junção do músculo com o tendão;

Insercional: está relacionada com alterações ósseas relacionadas a esporão e projeção óssea na região calcânea superior.

Causas

Assim como outras tendinopatias, essa inflamação é causada pelo uso excessivo da articulação, especialmente em atletas como já citado, no entanto, o sobrepeso, alterações na pisada e a falta de alongamento contribuem para causar o problema.

Sintomas

Tendinopatia do AquilesDor na região do tornozelo e no calcanhar, vermelhidão e um edema no local próximo a inserção do osso, podem ser notados pelo paciente. Em casos mais graves, a dor se faz presente durante o repouso, sendo necessário o acompanhamento de um ortopedista.

Diagnóstico

O diagnóstico é feito pelo exame clínico junto ao ortopedista que faz uma avaliação, além de uma análise no histórico do paciente. Como complemento, exames ultrassonográficos são realizados para compreender melhor o quadro.

Tratamento

Por conta de a zona crítica por ser uma região pouco vascularizada, os tratamentos tendem a ser um pouco mais demorados e com maiores chances de complicações. Na zona insercional, mais vascularizada, as melhores respostas são as medidas de analgesia medicamentosa, gelo, elevação da parte posterior do pé com o uso de uma calcanheira/palmilha corretiva, repouso e até mesmo a imobilização com botas tipo robofoot.

Em casos refratários a intervenção é necessária e podem ser indicadas terapias regenerativas como agulhamento seco, infiltrações (em caso de bursites), eletrólise percutânea, terapia de onda de choque, PRP – não liberado ainda no Brasil, mas feito muito na Europa e EUA; aspirado de células mesenquimais ou de medula óssea.

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