A sindactilia é uma doença rara, que acomete tanto os dedos das mãos e pés, caracterizada por uma má formação congênita. Na patologia, que acomete mais homens do que mulheres, seu principal sintoma é a junção entre os dedos, como se uma cola estivesse entre as estruturas.
Dividido em dois tipos, a sindactilia é classificada em:
- Cutânea: causada pela junção das partes moles dos membros (mãos e pés) podendo ser completa ou incompleta na qual permite a movimentação parcial dos dedos. Os dedos mais afetados nesses casos são os anelares e o segundo dedo;
- Sinostose: ocorre quando a sindactilia se desenvolve nos ossos, afetando as unhas ou até mesmo causando anomalias ósseas, como o surgimento de um sexto dedo ou a aglomeração óssea entre um dedo e outro, nos casos mais graves.
Causas
Sem uma causa devidamente explorada, a sindactilia tem a sua formação desde formato embrionário, quando o corpo ainda está se desenvolvendo durante a gestação, se caracterizando por anomalias genéticas e hereditárias, sem envolver quaisquer tipos de fatores externos.
Todavia, a doença está correlacionada com outras patologias, sendo comum em pacientes que desenvolvem a Síndrome de Apert, na qual o crânio é sofre anomalias ósseas e tem seu formato distorcido. Além disso, pacientes com a Síndrome de Carpenter, caracterizada pelo achatamento encefálico, também são acometidos pela sindactilia. Vale ressaltar também que a sindactilia, juntamente com as outras síndromes citadas, se desencadeiam por anomalias genéticas, no entanto, a patologia pode desenvolver-se sem a presença de tais síndromes.
Sintomas
Os principais sintomas são a junção de um ou mais dedos, sejam eles das mãos ou dos pés. Por conta de tal aglomeração entre os dedos, o paciente também pode apresentar dificuldades para caminhar ou manusear objetos, sendo necessária a intervenção cirúrgica em casos onde a sindactilia prejudica em tal nível.
Diagnóstico
Por ser uma anomalia de origem genética, já é possível identificar a sindactilia durante o ultrassom ainda na gestação. O desenvolvimento do embrião, ainda na barriga da mãe, desenvolve a má formação entre a sexta e oitava semana, o que facilita o diagnóstico prematuro a partir dos três meses.