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Bloqueio de nervos periféricos para tratamento de dores

O bloqueio nervoso, ou bloqueio de nervos periféricos é uma abordagem utilizada para bloquear um sinal de dor e reduzir um processo doloroso de uma região específica. Graças aos seus resultados, essa abordagem vem sendo cada vez mais utilizada pelos ortopedistas e médicos da dor, ajudando o paciente a restabelecer a sua mobilidade, retomar a sua rotina e garantir um maior controle da dor.

 

O bloqueio nervoso permite que a região danificada possa cicatrizar, pois alivia a dor regional e contribui inclusive para o diagnóstico do problema em casos em que a clínica não é tão específica. De forma simplificada, esse bloqueio é feito através de uma injeção de medicamento anestésico – associado ou não a outros medicamentos – em um grupo ou nervo específico para o tratamento da dor. Dessa forma, o medicamento consegue desligar o sinal ou reduzir o processo doloroso.

 

Essa abordagem é muito utilizada no tratamento de dor crônica, como dores na coluna, pernas, pescoço, mãos, ombros e cotovelos, entre outros.

 

Esse tipo de bloqueio também é muito utilizado para favorecer o diagnóstico, considerando que o bloqueio de um nervo específico ajuda o médico a entender a localização e a causa da dor. Com base nessas informações, o médico responsável consegue estabelecer um tratamento mais assertivo para a causa do problema.

 

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Como é feito o procedimento de bloqueio de nervos periféricos?

Bloqueio de nervos periféricos para tratamento de dores (1)

O bloqueio nervoso é um procedimento bastante simples e pode ser realizado pelo médico no consultório médico. Considerando que ele pode ser aplicado para inúmeras doenças, é necessário conversar com o médico responsável pelo seu tratamento a fim de verificar se essa abordagem é uma solução para o seu caso.

 

Para o bloqueio nervoso, o médico irá inserir uma agulha direcionada para o local onde a substância deverá ser aplicada e o procedimento será guiado por um método de imagem. Para favorecer e facilitar esse processo, pode ser utilizado um material de contraste para identificar a localização e garantir que a aplicação seja feita no lugar necessário.

 

Diferentemente do que se pensa, o material utilizado para fazer essa injeção é muito semelhante ao aplicado no processo de vacinação e coleta de sangue, e não necessita de uma agulha muito grande. Uma vez aspirados os medicamentos que serão infiltrados na seringa, o médico identifica o local a receber o tratamento através de um método de imagem e realiza a aplicação guiada. O medicamento utilizado vai depender dos objetivos e necessidades do paciente, considerando que existem produtos diferentes voltados para regiões específicas.

 

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Dependendo do caso, pode ser necessário realizar a internação ambulatorial para a realização do procedimento, e isso vai depender da avaliação do médico, do  estado de saúde do paciente e da necessidade ou não do aparelho de RX (só disponíveis em centros cirúrgicos para tal procedimento). Entretanto, na maioria dos casos o procedimento é bastante simples e pode ser feito em ambiente ambulatorial no próprio consultório e guiado por ultrassonografia.

 

A medicação injetada costuma agir muito rapidamente, alcançando o local da dor e realizando o bloqueio nervoso. Contudo, é necessário lembrar que esse tratamento é temporário, sendo necessário repetir quando a dor retornar.

 

O tempo de duração desta aplicação vai depender do tipo de medicamento que foi utilizado. Os analgésicos comuns costumam durar por horas ou dias, enquanto os esteróides apresentam um efeito mais duradouro podendo manter o bloqueio por meses.

 

É muito importante que o médico responsável seja capacitado e especializado nesse tipo de tratamento de forma garantir os resultados benéficos do bloqueio de nervos periféricos sem iatrogenias. O resultado esperado é que o paciente tenha alívio da dor e da inflamação local, garantindo uma melhor quantidade qualidade de vida e alívio dos sintomas.

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