Eletrólise Percutânea Intratissular para Tendinite na Mão: Como Funciona o Tratamento?

Eletrólise Percutânea Intratissular para Tendinite na Mão: Como Funciona o Tratamento?

A tendinite na mão é uma condição dolorosa e muitas vezes limitante, causada por movimentos repetitivos e sobrecarga dos tendões. Quando os tratamentos convencionais não proporcionam alívio suficiente, a eletrólise percutânea intratissular surge como uma alternativa eficaz e minimamente invasiva. Mas como essa técnica funciona?

A eletrólise percutânea intratissular é um tratamento inovador que utiliza uma microcorrente galvânica aplicada diretamente no tendão lesionado com a ajuda de uma agulha ultrafina. Esse estímulo elétrico provoca uma resposta inflamatória controlada, desencadeando o processo de regeneração do tecido danificado.

Diferente de outras abordagens, como o uso de anti-inflamatórios ou imobilização, a eletrólise percutânea intratissular atua diretamente na causa do problema. Essa técnica tem sido amplamente utilizada no tratamento de lesões crônicas e persistentes, reduzindo a necessidade de abordagens mais invasivas, como infiltrações e cirurgias.

Esse procedimento é bastante seguro e preciso, podendo ser guiado por ultrassonografia. Dessa forma, é possível garantir que a corrente elétrica seja aplicada no local exato da lesão, tornando a recuperação mais rápida e eficaz.

Como a Eletrólise Percutânea Intratissular Trata a Tendinite na Mão?

A tendinite na mão acontece devido a microlesões nos tendões que não cicatrizam corretamente, levando a um processo inflamatório crônico e dor persistente. A EPI atua estimulando o processo de reparo tecidual, ajudando a eliminar o tecido degenerado e favorecendo a regeneração das fibras saudáveis.

Durante o tratamento, é inserida uma agulha fina na área afetada para a condução de uma corrente elétrica de baixa intensidade. Esse estímulo provoca uma reorganização celular e ativa a circulação sanguínea no local, acelerando o processo de regeneração do tendão. O procedimento dura poucos minutos e, embora possa causar um leve desconforto, é geralmente bem tolerado.

Com a recuperação progressiva da estrutura do tendão, os sintomas da tendinite, como dor e limitação funcional, começam a diminuir após algumas sessões. A EPI também pode ser combinada com outras abordagens para potencializar os resultados e evitar a recorrência da lesão.

Quais os Benefícios do Tratamento?

Um dos maiores benefícios da eletrólise percutânea intratissular é sua capacidade de estimular a cura natural do tendão sem a necessidade de medicamentos ou cirurgias. Diferentemente dos anti-inflamatórios, que apenas reduzem os sintomas temporariamente, a técnica atua diretamente na causa da dor, promovendo uma recuperação mais duradoura.

Além disso, o procedimento é minimamente invasivo e não exige afastamento prolongado das atividades. Diferente da infiltração de corticoides, que pode enfraquecer os tecidos ao longo do tempo, a EPI fortalece a estrutura do tendão e reduz o risco de novas lesões.

A resposta rápida ao tratamento é outro fator positivo. Muitos pacientes relatam melhora significativa na dor e na mobilidade já nas primeiras sessões, permitindo que retomem suas atividades cotidianas com mais conforto e segurança.

Quantas Sessões de Eletrólise Percutânea Intratissular São Necessárias?

A quantidade de sessões de eletrólise percutânea intratissular pode variar de acordo com a gravidade da tendinite e a resposta individual do paciente. Geralmente, são recomendadas de três a seis sessões, com intervalos semanais ou quinzenais, dependendo da evolução do quadro.

Após cada aplicação, o paciente pode sentir uma leve sensibilidade na região, que tende a desaparecer em poucos dias. É comum que os primeiros sinais de melhora sejam percebidos logo nas primeiras sessões, mas o tratamento completo pode levar algumas semanas para atingir o resultado ideal.

Para potencializar os efeitos da EPI, é essencial seguir as orientações médicas e realizar exercícios de fortalecimento e alongamento sempre com a supervisão de um profissional. A combinação dessas abordagens aumenta a eficácia do tratamento e reduz a chance de recorrência da lesão.

Quando Procurar um Especialista?

Se a dor na mão persiste por semanas ou meses, mesmo após o tratamento convencional, que inclui repouso e fisioterapia, é recomendado buscar um especialista para avaliar a necessidade da EPI. Essa técnica é especialmente indicada nos casos crônicos de tendinite que não obtiveram boas respostas a outros tratamentos.

Para determinar se a EPI é a melhor opção para o caso, é necessário obter um diagnóstico preciso da lesão. Exames de imagem, como ultrassonografia e ressonância magnética, podem ser recomendados para identificar a extensão do problema e garantir que o procedimento seja realizado com segurança.

Se você sofre com dor persistente na mão e deseja um tratamento minimamente invasivo, agende uma avaliação com um profissional qualificado e descubra se a EPI é a solução para o seu caso.

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